O emprego de ferramentas in silico para avaliação da atividade biológica com potencial antidepressivo presentes na Hypericum perforatum

Autores

  • Ana Beatriz Ferro de Melo Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)
  • Eduardo Chaves Ferreira Coelho Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)
  • Pedro Gabriel de Lima Carneiro Borges Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)
  • Renot Alves Irineu Neto Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)
  • Gustavo Modesto Espíndola Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)
  • Leonardo Luiz Borges Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás, Universidade Estadual de Goiás - UEG

DOI:

https://doi.org/10.36414/rbmc.v11i25.189

Palavras-chave:

Plantas medicinais, in silico, Hypericum perforatum

Resumo

A depressão é uma doença emocional e afetiva que causa sintomas como tristeza intensa, pessimismo, isolamento social e insônia. Sua origem é multifatorial, envolvendo fatores biológicos, psicológicos e sociais, e está prevista para se tornar a doença mais comum no mundo até 2030. Após a pandemia de COVID-19, a prevalência global de depressão aumentou em 25%. No Brasil, cerca de 15,5% da população tem depressão ao longo da vida, sendo mais frequente em mulheres e pode ocorrer de diferentes formas. A adesão ao tratamento do referido quadro clínico é um desafio, devido à complexidade da doença, aos efeitos adversos dos medicamentos antidepressivos e ao custo elevado para adquiri-los. Devido a esse motivo, as pesquisas têm se voltado para alternativas terapêuticas de modo a aumentar a adesão medicamentosa de pacientes depressivos. Um exemplo das alternativas citadas é a planta Hypericum perforatum, conhecida popularmente como Erva de São João, originária da Europa, Ásia e norte da África. A espécie possui potenciais farmacológicos bem diversos e estima-se que 20% de cada extrato da planta contempla efeitos biológicos. Seus compostos ativos, como a hipericina, demonstraram efeitos antidepressivos ao inibir a enzima monoamina oxidase, responsável pela degradação de neurotransmissores, ou seja, permitindo com que haja concentrações adequadas de neurotransmissores no sistema nervoso central dos pacientes. Este estudo visa investigar, por meio de ferramentas in silico e revisão de literatura, o potencial antidepressivo dessa planta, visando contribuir para novas abordagens terapêuticas no tratamento da depressão.

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Biografia do Autor

Ana Beatriz Ferro de Melo, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)

Graduação em Medicina. Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).

Eduardo Chaves Ferreira Coelho, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)

Graduação em Medicina. Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).

Pedro Gabriel de Lima Carneiro Borges, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)

Graduação em Medicina. Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).

Renot Alves Irineu Neto, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)

Graduação em Medicina. Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).

Gustavo Modesto Espíndola, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)

Graduação em Medicina. Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).

Leonardo Luiz Borges, Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás, Universidade Estadual de Goiás - UEG

Doutor em Ciências Farmacêuticas. Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás. Universidade Estadual de Goiás - UEG.

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Publicado

2025-03-18

Como Citar

Melo, A. B. F. de, Coelho, E. C. F., Borges, P. G. de L. C., Irineu Neto, R. A., Espíndola, G. M., & Borges, L. L. (2025). O emprego de ferramentas in silico para avaliação da atividade biológica com potencial antidepressivo presentes na Hypericum perforatum. REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS, 11(25). https://doi.org/10.36414/rbmc.v11i25.189

Edição

Seção

Artigos