A INIBIÇÃO DA TELOMERASE EM ONCÓCITOS: O FIM DA IMORTALIDADE CELULAR
DOI:
https://doi.org/10.36414/rbmc.v5i12.12Palavras-chave:
Telomerase, Telômero, Câncer, CarcinogêneseResumo
A imortalidade celular é uma característica marcante da célula tumoral. Aproximadamente, 90% das linhagens dessas células reativam o gene silenciado da enzima telomerase para adquirirem tal atributo e se proliferarem de maneira descontrolada. O objetivo desse trabalho foi identificar se à inibição da enzima telomerase é um mecanismo contra a imortalidade de células tumorais. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa. As buscas das referências bibliográficas foram feitas nas bases de dados: Lilacs, SciELO, PubMed, utilizando os descritores: telomerase, inibição da telomerase, telômeros e câncer, com seus correspondentes em inglês. O uso de inibidores diretos da telomerase como terapia antitumoral, exemplo GRN160L, em estudos pré-clínicos apontou uma redução na proliferação e morte de células tumorais. Porém, em alguns ensaios só apresentaram efeitos terapêuticos após a célula sofrer encurtamento crítico de telômeros. Terapias que promovem disfunções nos telômeros para dificultar o acesso da enzima ao substrato telomérico, demonstram ser capazes de induzir resposta de dano ao DNA e morte celular mais rápida. Considerando a alta reativação da telomerase em tumorigêneses é evidente que ela pode ser um mecanismo potencial contra a imortalidade celular. Assim, os avanços de estudos em andamento possibilitarão melhor elucidação dos fatos e maior consolidação para futuras pesquisas.
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