REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS https://rbmc.org.br/rbmc <p>A Revista Brasileira Militar de Ciências (RBMC) é um periódico em Fluxo Contínuo técnico-científico, de Revisão Duplo-Cega por Pares (Double Blind Peer Review) da Faculdade de Princípios Militares (FPM), em meio eletrônico, que tem como a sua base fundamental a publicação de estudos interdisciplinares em todas a grandes áreas do conhecimento. O objetivo principal é divulgar estudos que contribuam com a disseminação do conhecimento nas áreas de Ciências Militares e Tecnológicas, Ciências Humanas, Jurídicas e Sociais, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas e do Meio Ambiente. A RBMC recebe submissões em suas seções: Artigos originais provenientes de pesquisas (quantitativas e/ou qualitativas) e artigos de revisão (integrativa, sistemática e metanálise). A RBMC estimula a publicação de trabalhos provenientes de variadas fontes, sendo aberta a contribuições nacionais e internacionais. Está devidamente cadastrada com o número internacional ISSN (2447-9071) que normatiza as publicações seriadas.</p> <p><strong>OBSERVAÇÃO</strong>: Como a RBMC publica os artigos em FLUXO CONTÍNUO, após aprovação do artigo, em no máximo 15 dias já estará publicado com o respectivo DOI. Para isso é cobrada taxa de publicação no valor de R$ 300,00 (Trezentos reais). Não há custo para avaliação do artigo, somente para publicação.</p> pt-BR <p>A submissão de originais para a Revista Brasileira Militar de Ciências implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação digital. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Revista Brasileira Militar de Ciências como o meio da publicação original. Em virtude de ser uma revista de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença<em>Creative Commons</em>&nbsp;no rodapé desta página)</p> Tue, 18 Mar 2025 11:28:59 -0300 OJS 3.3.0.12 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 O uso de indicadores de saúde como ferramenta de gestão para enfermeiros https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/180 <p>A crescente preocupação pela prestação de serviços de saúde de qualidade tem impulsionado o desenvolvimento de ferramentas para avaliar e comparar esses serviços, dentre elas com destaque para os indicadores de saúde. Esses indicadores devem ser compatíveis com a realidade da instituição de saúde, buscando sempre a eficiência gerencial e a eficácia do serviço. Além disso, servem como instrumentos para orientar as mudanças necessárias e melhorar o desempenho organizacional. Desta forma, constata-se que neste modelo de gestão o profissional é de suma importância, pois é responsável por melhorar o gerenciamento da assistência de enfermagem. Este artigo tem como objetivo analisar como a utilização de indicadores de saúde pode contribuir para a qualidade da gestão para enfermeiros em unidades hospitalares. Para alcançar o objetivo da pesquisa, o procedimento de coleta de dados foi realizado por meio da pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa. Incialmente levantou-se artigos de forma online na Biblioteca Virtual de Saúde, <em>Scientific Electronic Library Online</em> e no Portal de Periódicos da Capes. Após foi realizada a leitura exploratória dos artigos coletados para determinar quais se encaixam na presente pesquisa. Com base nos artigos analisados notou-se a importância e a necessidade da colaboração entre a equipe de enfermagem com os gestores na criação e implementação dos indicadores, além de destacar a relevância da participação ativa da equipe na coleta de dados para a realização de avaliações contínuas. É necessário também que a formação acadêmica dos profissionais deve incluir o ensino sobre o uso de indicadores, uma vez que muitos reconhecem a importância dessa ferramenta, mas carecem de treinamento adequado para utilizá-la de maneira eficaz.</p> Natalie Serra Freitas, Maria Tereza Melo Rosa Caetano, Katiulcy Carvalho Oliveira Copyright (c) 2025 REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/180 Wed, 02 Apr 2025 00:00:00 -0300 Contaminação microbiológica em maquiagens de uso compartilhado https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/184 <p>A preocupação com a presença de microrganismos em produtos de maquiagem é um tema que vem ganhando destaque tanto entre os consumidores quanto na indústria cosmética. Destaca-se a importância da segurança microbiológica em maquiagem de uso compartilhado. A contaminação pode ocorrer devido a diversos fatores, como a presença de microrganismos na microbiota natural da pele, o compartilhamento de acessórios contaminados e as condições de armazenamento. O presente estudo objetivou realizar uma revisão da literatura sobre a contaminação microbiológica em maquiagens de uso compartilhado. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura que buscou sintetizar informações publicadas sobre o tema em epígrafe, com seleção nas bases de dados eletrônicas Portal Periódicos Capes, Scielo, Google acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde por meio dos Descritores em Ciências da Saúde nos idiomas português e inglês, de 2016 a 2024. As pesquisas revelaram que amostras de cosméticos apresentaram contaminação por microrganismos como <em>Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Klebsiella</em> sp., <em>Kocuria kristinae, Aspergillus niger</em> e <em>Candida albicans</em> os quais não representem riscos graves para indivíduos saudáveis, porém podem causar infecções em pessoas imunocomprometidas como infecções oculares, dermatites e até infecções sistêmicas graves, destacando a importância da segurança microbiológica dos produtos. Diante da relevância dos estudos apresentados sobre a presença de microrganismos em produtos de maquiagem, é inegável a importância de medidas preventivas para garantir a segurança microbiológica desses produtos.</p> Heloiza de Melo Vieira, Pamela Clara de Souza Reis, Khennedy Candido Guimaraes Rocha, Alessandra Marques Cardoso Copyright (c) 2025 REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/184 Wed, 02 Apr 2025 00:00:00 -0300 Relação entre diabetes gestacional e ocorrência do autismo https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/185 <p>A origem do transtorno do espectro autista (TEA) é multifatorial e inclui uma associação de fatores de risco, principalmente genéticos/epigenéticos e ambientais. O presente estudo objetivou pesquisar sobre a relação entre o diabetes gestacional (DG) e a ocorrência do autismo. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com base no modelo PRISMA, com seleção de estudos na base de dados PubMed/Medline e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): transtorno autístico, diabetes gestacional, <em>autistic disorder</em> e <em>gestational diabetes</em>, através de combinações múltiplas por meio dos operadores booleanos AND e OR, no período de 2019 a 2024. Foram selecionados 10 artigos científicos que atendiam aos critérios de inclusão propostos. Observou-se que existe uma estreita relação entre o DG e a ocorrência do autismo, uma vez que o diabetes gestacional mal controlado pode gerar impactos negativos tanto para o feto como para o recém-nascido, causando prejuízos, sendo que fatores de riscos inerentes do DG contribuem para o aumento dos riscos de distúrbios no neurodesenvolvimento da descendência. Além do mais, foi relatado previamente um possível marcador para triagem do TEA, porém trata-se de um estudo que apresenta barreiras para a prática clínica, em razão da coorte ser limitada. Quanto aos possíveis mecanismos fisiopatológicos, estes não estão completamente elucidados, sendo importante compreendê-los. Desse modo, são necessárias pesquisas aprofundadas a fim de encontrar maneiras de minimizar os prejuízos e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos no espectro do transtorno autista.</p> Milre Oliveira Silva, Alessandra Marques Cardoso Copyright (c) 2025 REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/185 Wed, 02 Apr 2025 00:00:00 -0300 Intercorrência de ptose palpebral após aplicação de toxina botulínica em procedimentos estéticos faciais https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/186 <p>Os procedimentos estéticos têm um impacto positivo na autoestima, na autopercepção, nas interações sociais e interpessoais dos indivíduos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. O principal procedimento estético realizado em todo o mundo é a aplicação de toxina botulínica tipo A (TBA), sendo que em 2020 mais de 6,2 milhões de injeções com esta substância foram realizadas. Um efeito colateral importante é a ptose palpebral, que é caracterizada como a queda da pálpebra superior, cobrindo a córnea e afetando a visão. O presente estudo objetivou realizar uma revisão da literatura sobre a intercorrência de ptose palpebral após realização de procedimentos estéticos utilizando toxina botulínica tipo A. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, sendo que os estudos incluídos nesta pesquisa evidenciaram que a ocorrência de ptose palpebral em decorrência da utilização da TBA são eventos de baixa frequência, porém merecem atenção, uma vez que se trata de uma situação desconfortável para o paciente e que necessita de um manejo adequado, seja com aplicação de colírios ou outras alternativas resolutivas como segunda aplicação de TBA e/ou até mesmo indicação de acupuntura. É fundamental que os profissionais de saúde busquem treinamento contínuo sobre metodologias ideais e as descobertas científicas mais recentes para garantir a segurança e a eficácia das execuções estéticas em relação a aplicação da TBA. Embora a ptose palpebral seja um problema inerente ao procedimento, os riscos podem ser minimizados e suas vantagens maximizadas com uma abordagem personalizada e cautelosa.</p> Amanda Gadelha Cardoso, Ana Paula Candido Negreiro, Alessandra Marques Cardoso Copyright (c) 2025 REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/186 Wed, 02 Apr 2025 00:00:00 -0300 Efeitos da psilocibina no corpo humano: uso no tratamento da depressão https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/187 <p>A psilocibina é um composto natural encontrado em certas espécies de cogumelos, com uma estrutura e mecanismos de ação semelhantes aos da serotonina. Estudos preliminares indicam que tratamentos assistidos por psilocibina podem ter efeitos antidepressivos significativos, particularmente em pacientes com transtorno depressivo maior. O presente estudo objetivou realizar uma revisão da literatura sobre a eficácia da psilocibina no tratamento da depressão. Trata-se de uma revisão integrativa com base no modelo PRISMA, com seleção de estudos nas bases de dados National Center for Biotechnology Information (NCBI), no PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), empregando os descritores: psilocibina, humano, psicoterapia, alucinógeno e depressão, em português e inglês, no período de 2014 a 2024. Os estudos que investigaram a viabilidade e a segurança da administração de psilocibina em pacientes com depressão resistente ao tratamento, demonstraram que o tratamento foi bem tolerado, sem efeitos adversos graves ou inesperados. Observou-se um aumento do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) no plasma, que potencializa a neuroplasticidade e a diminuição do fluxo sanguíneo cerebral, particularmente da amígdala, área frequentemente relacionada à regulação emocional. Os efeitos antidepressivos são observados na primeira semana após a administração da psilocibina e podem perdurar por até 6 meses, e em alguns casos, até um ano após a administração das doses, quando combinadas com acompanhamento psicológico. A utilização da psilocibina no tratamento do transtorno depressivo maior emerge como uma possível solução com a retomada das pesquisas nesse campo. Contudo, é crucial conduzir estudos mais abrangentes sobre possíveis interações medicamentosas e conduzir pesquisas com uma população maior.</p> Makayla Edith Dunck Joseph, Vitória Vilela Mendonça, Alessandra Marques Cardoso Copyright (c) 2025 REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/187 Thu, 03 Apr 2025 00:00:00 -0300 Espectro de bioatividade in silico dos compostos da espécie vegetal eschscholzia californica https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/188 <p>As plantas medicinais são usadas para fins terapêuticos desde os primórdios da humanidade, o que ao longo do tempo levou à descoberta científica de vários metabólitos que hoje fazem parte das possibilidades terapêuticas disponíveis. A <em>Eschscholzia Californica </em>é encontrada nas Américas e tem grande potencial de adaptação ao clima temperado e é conhecida popularmente como “papoula da california”. O presente estudo teve como objetivo a análise bioquímica e funcional dos compostos majoritários da espécie <em>Eschscholzia Californica </em>por meio de ferramentas <em>in silico </em>que possibilitaram elucidar e concretizar os seus potenciais efeitos terapêuticos, já que a planta é utilizada como ansiolítico e sedativo na fitoterapia e medicina popular. Desse modo, através de pesquisas em artigos científicos, os compostos mais promissores da espécie foram catalogados e isolados com o intuito de estabelecer os compostos com maiores efeitos terapêuticos. A reticulina, a protopina e a N-Metillaurotetanina (NMT) foram as substâncias que apresentaram bioatividade relacionada a mecanismos envolvidos na fisiopatologia da depressão. Através de plataformas e softwares de metodologias <em>in silico</em>, foram analisadas as possíveis interações e mecanismos de ação dessas substâncias no organismo humano. As substâncias apresentaram baixa toxicidade, permeabilidade com a barreira hematoencefálica e atividade na recaptação de serotonina em ligação ao transportador nas vias sinápticas. As análises computacionais mostraram que as ligações possibilitam uma inibição da recaptação de serotonina, que é a principal atividade realizada pelos medicamentos utilizados na terapêutica da depressão. Dessa forma, o estudo possibilitará, posteriormente, análises <em>in vitro </em>e <em>in vivo </em>com os referidos compostos de maneira a contribuir para a triagem de novos medicamentos com efeitos ansiolíticos e sedativos.</p> Eduardo Chaves Ferreira Coelho, Ana Beatriz Ferro de Melo, Pedro Gabriel de Lima Carneiro Borges, Danilo Borges de Sousa, Gabriel Cerqueira Santos, Leonardo Luiz Borges Copyright (c) 2025 REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/188 Tue, 18 Mar 2025 00:00:00 -0300 O emprego de ferramentas in silico para avaliação da atividade biológica com potencial antidepressivo presentes na Hypericum perforatum https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/189 <p>A depressão é uma doença emocional e afetiva que causa sintomas como tristeza intensa, pessimismo, isolamento social e insônia. Sua origem é multifatorial, envolvendo fatores biológicos, psicológicos e sociais, e está prevista para se tornar a doença mais comum no mundo até 2030. Após a pandemia de COVID-19, a prevalência global de depressão aumentou em 25%. No Brasil, cerca de 15,5% da população tem depressão ao longo da vida, sendo mais frequente em mulheres e pode ocorrer de diferentes formas. A adesão ao tratamento do referido quadro clínico é um desafio, devido à complexidade da doença, aos efeitos adversos dos medicamentos antidepressivos e ao custo elevado para adquiri-los. Devido a esse motivo, as pesquisas têm se voltado para alternativas terapêuticas de modo a aumentar a adesão medicamentosa de pacientes depressivos. Um exemplo das alternativas citadas é a planta <em>Hypericum perforatum,</em> conhecida popularmente como Erva de São João, originária da Europa, Ásia e norte da África. A espécie possui potenciais farmacológicos bem diversos e estima-se que 20% de cada extrato da planta contempla efeitos biológicos. Seus compostos ativos, como a hipericina, demonstraram efeitos antidepressivos ao inibir a enzima monoamina oxidase, responsável pela degradação de neurotransmissores, ou seja, permitindo com que haja concentrações adequadas de neurotransmissores no sistema nervoso central dos pacientes. Este estudo visa investigar, por meio de ferramentas in silico e revisão de literatura, o potencial antidepressivo dessa planta, visando contribuir para novas abordagens terapêuticas no tratamento da depressão.</p> Ana Beatriz Ferro de Melo, Eduardo Chaves Ferreira Coelho, Pedro Gabriel de Lima Carneiro Borges, Renot Alves Irineu Neto, Gustavo Modesto Espíndola, Leonardo Luiz Borges Copyright (c) 2025 REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/189 Tue, 18 Mar 2025 00:00:00 -0300 O contributo da oceanografia nas operações navais https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/190 <p>O presente artigo, subordinado ao tema “O Contributo da Oceanografia nas Operações Navais” tem como objetivo principal, promover a reflexão sobre a importância da Oceanografia nas Operações Navais. Para tal, o autor discorre sobre dois (2) objetivos específicos, mormente: (i) caracterizar a Oceanografia como ciência e (ii) identificar o papel da Oceanografia nas Operações Navais. Com base no método expositivo, é apresentada uma introdução, onde é feito o enquadramento científico-metodológico do tema, seguidamente é apresentado o fundamento da Oceanografia como ciência, o seu contributo nas Operações Navais, e as considerações finais. Neste artigo, fica demonstrado a importância do conhecimento da Oceanografia para o sucesso das Operações Navais e a garantia do emprego eficaz dos sistemas de armas das unidades de superfície e submarinas.</p> Fernão Manzambi Guilherme Copyright (c) 2025 REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://rbmc.org.br/rbmc/article/view/190 Tue, 13 May 2025 00:00:00 -0300