Qualidade microbiológica de cosméticos industrializados: estudo experimental com bases faciais líquidas
DOI:
https://doi.org/10.36414/rbmc.v7i19.114Palavras-chave:
Microbiologia; Cosméticos; Controle de Qualidade.Resumo
Devido à introdução crescente e diária de cosméticos no mercado, alguns microrganismos inevitavelmente passam despercebidos em baixos níveis de contaminação. Este trabalho objetivou realizar análises microbiológicas de bases faciais cosméticas líquidas e industrializadas. Foram adquiridas 11 amostras de bases faciais líquidas de diferentes indústrias cosméticas, comercializadas em Goiânia-GO. As bases foram analisadas seguindo uma metodologia adaptada da Farmacopeia Brasileira e da RDC/ANVISA N° 481, de 23 de setembro de 1999, conforme dispõe o controle microbiológico de produtos cosméticos. As análises consistiram na pesquisa e contagem total de microrganismos mesófilos aeróbios totais, coliformes totais e termotolerantes, bolores e leveduras, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli. Todos os testes foram realizados em duplicata, por meio do método de semeadura em superfície. Sobre a pesquisa de S. aureus, P. aeruginosa, E. coli e coliformes, observou-se resultados negativos nas 11 (100,0%) amostras analisadas. Contudo, em duas (18,2%) amostras foi observada contagem total de microrganismos mesófilos aeróbios acima do limite permitido pela legislação brasileira, que é de 5x102 UFC/g. As análises micológicas revelaram crescimento fúngico em 10 (90,9%) amostras, embora estivessem com a contagem de colônias abaixo do limite máximo considerado aceitável pela ANVISA. Este estudo evidenciou a necessidade de garantir a qualidade e a higiene das bases cosméticas faciais líquidas industrializadas. Em sua maioria, as amostras apresentaram adequado controle da qualidade microbiológico, contudo, vale ressaltar a importância da adoção de melhorias por parte das indústrias quanto ao cumprimento das boas práticas de fabricação.
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